Fórum no Equador debate arquitetura latino-americana

Nos dias 26 e 27 de abril, o XXI Foro Internacional de Arquitectura, em Quito, Equador, pretende discutir as perspectivas para a arquitetura latino-americana


No cartaz, as duas gerações de profissionais convidados para o evento. (Imagem: Divulgação) 

Está programado para os dias 26 e 27 de abril (sexta e sábado), no teatro Calderón de la Barca da Universidad San Francisco de Quito, o encontro do CADI (Colegio de Arquitectura y Diseño Interior USFQ) – que, nesta ocasião, tratará da arquitetura latino-americana.

Para dar conta do objetivo proposto, cinco renomados pesquisadores e teóricos da arquitetura vão expor suas interpretações sobre a produção moderna e contemporânea em seus respectivos países. São eles: Fernando Pérez Oyarzum, do Chile, Carlos Niño Murcia, da Colômbia, Elio Martuccelli, do Peru, Javier Mendiondo, da Argentina e Abilio Guerra, do Brasil. A escolha se deu devido à avaliação dos organizadores do evento de que, nessas localidades, vêm se desenvolvendo processos arquitetônicos que merecem ser examinados com atenção.

A fim de compor um panorama completo da cena latino-americana, cada um dos participantes foi encarregado de convidar um arquiteto com menos de 45 anos de idade – que não apenas represente a visão do teórico, mas que aponte para o futuro. Assim estarão presentes Alejandro Beals, Farhid Maya, Manuel de Rivero, Luciano Intile – e o brasileiro José Paulo Gouvêa -, que apresentarão seu pensamento e sua obra.

Trata-se de uma proposta pedagógica que enfatiza a relação positiva e generosa entre gerações de colegas, uma vez que o padrinho se compromete identificando novos talentos.

Com esse formato, o CADI reforça seu especial interesse nas experiências que se desenvolveram na região e visa inculcar em seus estudantes um sentido de propósito e de identidade – compartilhados em vários aspectos, inclusive quanto ao futuro, pelos latino-americanos.

Sobre a participação brasileira: Abilio Guerra é arquiteto, mestre e doutor em história, além de professor na FAU-Mackenzie, autor, curador, organizador e editor de diversas publicações sobre arquitetura. Já José Paulo Gouvêa é arquiteto, mestre e doutor pela FAU-USP. Ensina desenho arquitetônico na Escola da Cidade desde 2008 e é sócio no escritório JPG.ARQ desde 2005. É também um dos autores do projeto ganhador em 2018 para o pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai, assim como do concurso para o projeto da nova unidade do SESC em Limeira (SP), em 2017. Juntos, eles apresentação a conferência “Arquitetura Brasileira: Tradição e Utopia”.

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