Bruno Assami, diretor da futura arena cultural do HCB, buscou em Porto Alegre, na lembrança do acompanhamento informal que fez da construção da Fundação Iberê Camargo (projeto de Álvaro Siza Vieira), a inspiração para a escolha do arquiteto que desenharia o complexo em Barretos, interior de São Paulo. Ele relata como memorável ter ouvido de José Luís Canal, engenheiro à frente daquela empreitada (leia PROJETOdesign 341, julho de 2008), que as dificuldades advindas dos pormenores do projeto português impulsionariam a qualidade da cadeia construtiva na capital gaúcha. Quando convidado, assim, para integrar a comissão responsável pela implantação da instituição cultural do HCB – composta por Ivanise Calil, Luiz Fernando Lopes, Boian Petcov, Henrique Prata e Henrique Moraes Prata -, Assami priorizou a escolha de um arquiteto “para quem fizesse diferença projetar o museu”, ele pontua, referindo-se não apenas à personalidade do eleito, mas ao ineditismo em sua obra de encomenda de semelhante escala e programa. Bucci, interiorano da também paulista Orlândia, foi admitido na primeira entrevista com os contratantes, dispensando‑se as apresentações de outros candidatos que, portanto, nem tomaram conhecimento da sua virtual participação na concorrência.
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