Com suas caixas transparentes, a estação de metrô Uruguai quase se dissipa – e isso é mérito do projeto – na área urbanisticamente consolidada no bairro da Tijuca, na capital fluminense. Mas é na parte subterrânea que a proposta do escritório JBMC, embora aparentemente simples, mostrou‑se capaz de resolver problemas complexos. A rigor, observa o arquiteto João Batista Martinez Corrêa, não se trata de uma nova edificação, mas da conversão de uma antiga garagem de trens da companhia, em cuja cota superior funcionava um estacionamento de veículos. Segundo a assessoria de comunicação do Metrô Rio, foram investidos na obra 250 milhões de reais. A parada integrou-se à linha 1 (é a 36ª) e possui 300 metros de plataforma. Seu fluxo diário foi estimado pela operadora em 36 mil passageiros, e ela conta com dez escadas rolantes, seis elevadores e piso tátil em toda a sua extensão.
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