Foto Rafaela Netto

FGMF

Sócio do FGMF Arquitetos, Lourenço Gimenes considera-se algo disperso. Possui, porém, boa memória e – estimulado pelo sócio Fernando Forte – recorda-se da aula na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/ USP), em 1997, em que o professor Eduardo de Almeida recusou-se a avaliar um trabalho porque no corte que Gimenes apresentara estava faltando a escala. Pode ser que o episódio seja indiretamente responsável pela escala que Gimenes tatuou no braço. “O Eduardo de Almeida é coautor dessa tatuagem”, brinca. A seriedade e o profissionalismo com que o escritório desenvolve e divulga seus trabalhos parece contrastar com a personalidade dos sócios, amigos há mais de 20 anos, que não perdem a oportunidade de rirem um do outro. Aparentemente, esse clima de ironia bem-humorada e colaboração “contaminou” a equipe, pois, embora possuam um espaço separado, no dia a dia o trio não restringe suas atividades a esse local – é bastante comum qualquer um dos três sentar-se ao lado dos integrantes do time para palpitar sobre um detalhe de projeto ou outro assunto qualquer. Assim como pesquisar materiais, testar novas possibilidades de uso dos mesmos e não se acomodar com soluções já experimentadas em outros projetos parece estar no DNA do escritório, a aproximação e a camaradagem com os integrantes da equipe é uma das chaves para o sucesso do FGMF Arquitetos.

 

“Agora são 63”, contabilizou Lourenço Gimenes, informando a Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz, seus sócios no escritório FGMF Arquitetos, o total de projetos que o estúdio acumulava em carteira até aquele momento. “Acabamos de fechar mais um”, ele completou, no início de noite de uma sexta-feira de abril em uma das salas (ainda em obras) da nova sede do estúdio – aquele dia quase vazio para que a porta de entrada (evidentemente pivotante) recebesse uma pintura especial -, que este ano passou a ocupar um sobrado da rua Auriflama 61, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista. Foi durante a entrevista sobre a trajetória do FGMF que Gimenes recebeu a confirmação do novo encargo.

A transferência do escritório para um novo endereço foi também para dar conta do copioso volume de trabalhos – de naturezas distintas e escalas diversas – e proporcionar mais conforto às equipes. Antes, o escritório ficava na rua Mourato Coelho, no mesmo bairro, onde permaneceu por mais de uma década. Foi nesse endereço que os sócios amadureceram profissionalmente, os trabalhos ganharam consistência e o escritório alcançou projeção e reconhecimento.

Contar, simultaneamente, com mais de meia centena de trabalhos é de provocar inveja, sobretudo no atual momento do país, e ainda mais significativo por tratar-se de uma empresa com menos de 20 anos de existência. Como milhares de outros profissionais recém-formados, seus sócios – que cursaram a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), onde entraram no mesmo ano – começaram inicialmente a trabalhar para amigos e conhecidos. O escritório teve uma expansão que eles classificam como orgânica, no sentido de ter sido gradual e contínua.

 

Do cursinho para a FAU/USP

Os três sócios são paulistanos. Forte morava em Higienópolis, Gimenes residia na região da avenida Paulista e Ferraz no Alto da Boa Vista quando se aproximaram ainda no curso preparatório para o vestibular de arquitetura. Ferraz brinca que Forte frequentava o curso porque a mesa era maior e permitia dormir de forma um pouco mais confortável. No mesmo tom, Forte entrega um dos “segredos” juvenis de Gimenes: “Na época ela já tinha ‘intimidade’ com nomes como Frank Lloyd Wright, sabia o que era um shed e dominava conceitos sobre arquitetura orgânica”, recorda.

Nenhum deles tinha conhecidos ou parentes que os tivessem influenciado na escolha pela profissão. Forte, por exemplo, pensou em estudar cinema – “vai morrer de fome”, alertou o pai -, flertou com odontologia e optou por arquitetura. Com menos veemência, a família repetiu a advertência, mas a mãe recomendou: “Pelo menos tente a FAU”. Refletindo hoje sobre a escolha, Gimenes supõe que o fato de os pais terem construído vários imóveis e reformado outros tantos tenha influenciado na opção. Já Ferraz não recorda o que o levou à arquitetura. Lembra porém que, no ensino médio, a escolha estava consolidada.

O trio começou a estudar em 1996 . No entanto, concluíram o curso em momentos diferentes. “O Fernando quase não sai”, brinca Gimenes. “Na FAU, praticamente ninguém sai em cinco anos”, alivia Ferraz. Mas havia, então, motivos para que a conclusão do curso fosse postergada: no quarto ano da universidade, eles começaram a engatinhar na profissão. “Eu já estava trabalhando e ia menos à escola”, defende-se Forte.

 

Nas imediações da vila Madalena

Os primeiros passos do escritório foram dados na casa onde Gimenes morava com o irmão. Em seguida, eles ocuparam uma sala no escritório do pai, na rua da Consolação, onde ficaram até se sentirem seguros – do ponto de vista financeiro – para alugar o primeiro imóvel (na rua Inácio Pereira da Rocha), dando início à conexão Vila Madalena/FGMF. “Começamos a gostar da Vila. Das outras vezes, quando cogitamos mudar, tornou-se quase natural procurarmos algo na região por ela ter a escala do pedestre. ”, explica Ferraz.

O segundo endereço foi no imóvel da rua Mourato Coelho, onde se deu o amadurecimento da arquitetura produzida pelo estúdio. Como na anterior, a atual sede da rua Auriflama – um imóvel alugado – foi reconfigurada para receber as equipes.

O primeiro trabalho que o FGMF contabiliza é o projeto de um café, no shopping D&D, em São Paulo, desenvolvido para a amiga de um conhecido de um dos sócios – nesse caso, desenvolvido por Gimenes e Forte. O percurso não foi feito sem esforço: a obra do café, lembram eles, foi realizada durante a virada do milênio, incluindo a noite do réveillon. Por mais de uma década, o FGMF também se ocupou do gerenciamento de suas obras.

O envolvimento com o processo construtivo foi dolorido, reconhecem, porém essencial como aprendizado – quase uma segunda faculdade, comparam – para o futuro do escritório.

O crescimento do estúdio não se deu de maneira repentina, explica Ferraz, mas passo a passo. Pouco tempo depois do término da faculdade, o arquiteto Antônio Carlos Barossi (professor da FAU/USP e orientador do trio no trabalho de conclusão de curso) foi contratado para desenvolver o projeto de uma residência para uma tia de Forte.

Com a concordância de Barossi, o trio assumiu o encargo do projeto executivo e o de instalações elétricas e hidráulicas da moradia, além de ter se incumbido de gerenciar a obra. Foi um momento de novo aprendizado durante o qual eles tiveram a oportunidade de colocar em prática os ensinamentos da universidade.

 

Mais de 400 projetos

A participação no projeto da residência foi sucedida pela primeira contratação, com repercussão na trajetória do escritório e dos sócios. Eles foram chamados para projetar um edifício numa das principais avenidas da Mooca, bairro da zona leste de São Paulo. A parte inferior do prédio era destinada à Kaze [PROJETO 269, julho de 2002], rede de salões de cabeleireiros para a qual viriam a criar uma nova unidade na Bela Vista (PROJETO 363, maio de 2010), próxima da avenida Paulista, região central da cidade.

O Kaze da zona leste foi também o primeiro projeto do escritório a ser registrado em uma publicação e avant-première da série de prêmios que o escritório receberia em anos posteriores. Até o início de abril deste ano, o escritório acumulava mais de quatro centenas de trabalhos e um significativo número de premiações.

“Ter participado do processo construtivo nos fez amadurecer tecnicamente de maneira muito rápida, o que era necessário para nossos objetivos de projetar e colocar as coisas de pé”, argumenta Forte. “Acreditamos muito nessa transposição do projeto para a realidade”, reforça Gimenes, ao que Forte completa: “Até hoje, somos arquitetos de obras”.

Embora há alguns anos tenha deixado de gerenciar as construções, o estúdio continua se envolvendo na fiscalização das obras – “e de forma intensa” -, destaca Gimenes. “Abrimos mão do gerenciamento, mas temos compromisso de que as construções se concretizem”, arremata Forte.

Gimenes observa que aprender as características dos materiais facilita projetar. “Se acreditamos no processo de transposição do projeto para a obra é também fundamental o inverso”, raciocina. É por isso que o escritório procura sistematizar esse conhecimento e compartilhá‑lo entre as equipes de obra e as de projeto.

 

Criação coletiva

Quase duas décadas depois da saída da universidade, o processo criativo do FGMF permanece idêntico: a concepção inicial é realizada de forma coletiva. Por uma série de circunstâncias, o primeiro contato com o cliente é feito por um dos sócios. Porém, a definição do partido que será submetido ao contratante ocorre após a concordância dos sócios com a solução pensada em conjunto. Como nenhum deles possui salas individuais, a proximidade se traduz na total permeabilidade entre os conceitos de cada um, esboçados a lápis. “Nosso meio natural de expressão é a mão”, esclarece Gimenes.

Isso não quer dizer que não existam divergências ou diferentes compreensões para um mesmo trabalho. “Projetar é discussão”, sintetiza Forte. Se não há unanimidade, prevalece a solução da maioria. Em diferentes ocasiões, o trio já observou não acreditar no gesto criativo. Arquitetura não é genialidade, consideram. “Fazemos as coisas de forma embasada e mostramos as razões para tomar aquela decisão”, acrescenta Ferraz. Em geral, é o sócio que fez o primeiro atendimento quem se tornará o gerente/ gestor do projeto, acompanhando-o até a conclusão. Passada a etapa da criação, entram as equipes que transferem as diretrizes para linhas preliminares de projeto.

“Quando o projeto é apresentado para o cliente, muitas das perguntas que ele fará foram discutidas antes entre nós. Fica mais fácil convencê‑lo que a nossa ideia é a melhor”, argumenta Ferraz.

 

Trabalhos autorais sem idolatria

Identificar influências de outros profissionais ou ecos de trabalhos de escritórios reconhecidos mundialmente em projetos do FGMF é difícil. Uma das explicações que o trio tem para isso é o fato de que eles não tiveram grandes ídolos. “Temos um conjunto de conhecimentos que absorvermos – ligados à arquitetura ou não – como, por exemplo, cinema e artes, que nos serve de referência”, argumenta Ferraz. “Olhamos, gostamos, apreciamos, mas não queremos repetir o que eles fazem”, completa Gimenes.

Se há uma constante no seu trabalho é a experimentação com materiais e linguagens e a tentativa permanente de não se repetir. Um exemplo é o projeto da Casa Rex (PROJETO 397, março de 2013) onde um muro de gabião (técnica que costuma ser adotada em obras rodoviárias e na contenção de encostas e canalização de córregos) surge como um inusitado elemento plástico.

Embora neguem a influência de ídolos, citam que, na época da universidade, possuíam afinidades com professores como Marcos Acayaba, Eduardo de Almeida, Ubirajara Gilioli, Abrahão Sanovicz e Helena Ayoub. Já ao irrequieto Joaquim Guedes, atribuem, ao menos em parte, a decisão de trabalharem juntos. Foi Guedes quem propôs aos estudantes desenvolverem o projeto de uma casa de alto padrão em uma área carente do Rio de Janeiro, com a apresentação dos trabalhos para os outros alunos. “Com essa matéria, ele nos deu um primeiro empurrão para a nossa sociedade”, recorda Forte.

 

Divisão de tarefas e coordenadores

Se a etapa de criação é coletiva, as tarefas administrativas/financeiras, comerciais e de comunicação/mídia são realizadas individualmente, procurando respeitar as personalidades de cada um. Mais focado – conforme reconhecem os dois outros sócios -, Ferraz responde pelos controles administrativos e financeiros, enquanto Gimenes se envolve com as questões comerciais – é ele quem mais se dedica à prospecção de novos trabalhos e organiza o andamento dos contratos. Já Forte responde pelas atividades relacionadas à comunicação e mídia.

Atualmente, o escritório conta com três equipes de projetos. Cada uma dessas equipes possui um coordenador que lidera outros arquitetos e estagiários. Dentro dessa divisão, existem equipes responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização de obras e pelos projetos de interiores e, mais recentemente, um time que responde pelo design de objetos.

“Aqui pode-se morrer de qualquer coisa, menos de tédio”, diz a arquiteta Sonia Gouveia, que há oito anos trabalha como coordenadora no FGMF – atualmente são quatro coordenadores, que contam com, em média, seis subordinados. A afirmação tem a ver com a diversidade de trabalhos nos quais o escritório se envolve e à inquietude dos sócios.

Quando Gouveia entrou para a equipe, a organização operacional do FGMF era diferente e o fluxo de informações entre o início e a conclusão do projeto não se mostrava adequada. Atualmente, os projetos são divididos entre as equipes conforme a demanda. “As equipes acompanham o processo desde a concepção até o detalhamento e temos maior controle de informação. Para o cliente é mais confortável ter o mesmo interlocutor ao longo de todo o processo”, explica.

Gabriel Mota aproveitou as férias de julho de 2012 do curso de arquitetura que frequentava na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para dar início ao estágio que, no ano anterior, ele pleiteara no FGMF. Como em Cuiabá, onde morava, ele já reunia experiência com o acompanhamento de construções, ao chegar a São Paulo coube-lhe a responsabilidade de dar sequência às obras da Casa Rex que a construtora havia abandonado. Como a universidade entrou em greve, o estágio de pouco mais de um mês estendeu-se até quase o final do ano.

Só então Mota retornou à UFMT para concluir o curso. Apresentou o trabalho de conclusão num dia e no outro pela manhã voltou para a capital paulista. Atualmente coordenador de equipe e responsável pela fiscalização das obras, Mota esteve – no organograma operacional anterior -, por um tempo, na equipe de projetos executivos.

Aprendeu, mas reconhece que não tinha ali a mesma agilidade que mostrava na tarefa de acompanhar e encontrar soluções para os problemas em obras. Aconselhado pelo pai, voltou à função anterior. Dinâmico e persuasivo, foi Mota que convenceu os sócios de que o escritório comportava uma equipe para somar à arquitetura os projetos de interiores. E, mais recentemente, incorporar ao cotidiano do estúdio o design de objetos.

 

Entrevista

Que projeto escolheriam como síntese do pensamento arquitetônico do escritório? Porquê?
Lourenço Gimenes Um [projeto] não seria sintético da nossa postura projetual, principalmente porque não temos uma linha de trabalho efetivamente definida, um estilo ou uma assinatura. Tentamos sempre colocar em cheque nossas crenças inerciais ao começar um novo trabalho. Porém, há questões da relação com o espaço exterior e o entorno imediato, como escala, continuidades e transições, que são importantes para nós e manifestam-se de maneira clara em projetos como a Casa Grelha e o Corujas, por exemplo. Ou questões construtivas que participam do partido arquitetônico, como na Casa das Pérgolas Deslizantes.
Rodrigo Marcondes Ferraz Temos alguns mais emblemáticos, como o Edifício Kaze, o Projeto Viver, a Casa Grelha, o Edifício Corujas, a Casa das Pérgolas Deslizantes, a Casa Rex, entre outros, em que discutimos as questões de implantação, interatividade, filtros, a importância da estrutura na configuração espacial etc, que acabam por ser questões que permeiam a nossa arquitetura.
Fernando Forte Gosto muito da Casa das Pérgolas porque ela é bastante sintética e discute diversos temas que aparecem em projetos maiores. Mas há coisas que o Corujas consegue explorar e ela não.

Que procedimentos vocês consideram fundamentais para um escritório ter uma expansão orgânica, como afirmam ter ocorrido com o FGMF?
LG – É muito importante contar com profissionais de outras áreas que ajudem a entender melhor como administrar, planejar e posicionar a empresa de maneira estruturada. Arquitetos não têm formação necessária para tocar uma empresa e, embora possam aprender, é importante valorizar outras profissões complementares, da mesma forma que queremos que valorizem o nosso conhecimento.
RMF – Primeiro é importante entender que ter um escritório é, além de ser arquiteto, desenhar bem, ser criativo etc. É ter uma empresa que deve dar lucro, pagar impostos, investir constantemente em equipamentos e pessoas. Passada essa questão primária – que infelizmente já elimina ao longo dos anos a maior parte dos escritórios do mercado -, é importante se posicionar, ver o que se deseja fazer, que tipo de projeto e se haverá alguma especialização. Enfim, é importante se imaginar dentro do mercado e buscar seus diferenciais.

Algumas vezes vocês afirmaram que ninguém enriquece com arquitetura. Se isso não é possível, que outras satisfações proporcionam a profissão?
LG – A satisfação de transformar ativamente a paisagem e a vida das pessoas que utilizam ou fazem parte do contexto de cada obra. O processo de passar da concepção à concretude de uma edificação reserva uma emoção muito grande.
RMF – Costumamos falar isso em tom de brincadeira. Apesar de realmente ser difícil enriquecer com arquitetura, há vários arquitetos ricos, principalmente fora do país. A arquitetura pode trazer diversas satisfações pessoais, como imaginar algo, desenhar essa coisa e vê-la nascer. Isso é das coisas mais gratificantes que há nessa profissão. Outra coisa muito bacana é saber que vamos interferir na vida de muitas pessoas, positiva ou negativamente, dependendo das iniciativas projetuais que adotemos. Isso, ao mesmo tempo que é uma grande responsabilidade, dá uma grande satisfação.
FF – Diria que é uma profissão que pode te colocar em contato com muita gente diferente, o tempo todo. Clientes diferentes, todo tipo de pessoa ligada a obras, engenheiros, incorporadores, marceneiros, designers, pessoal de lojas e assim por diante. Esse contato com muitos pontos de vista alimenta o arquiteto com repertório, abre a cabeça e é também muito gratificante na formação pessoal. A arquitetura abre todo um mundo a ser explorado. Em um mesmo dia lembro de ter batido papo com um eletricista por duas horas, depois com o presidente de um banco e mais tarde com um chef de cozinha que queria abrir um restaurante novo. Que outra profissão te coloca em contato com pessoas tão diferentes em um clima tão agradável, de projetos, de imaginar o futuro, de resolver problemas técnicos?

 


Veja alguns dos projetos do FGMF:

FGMF Arquitetos: Edifício Aruá, São Paulo

 

FGMF Arquitetos: Edifício Girassol, São Paulo

 

 

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