Polêmico concurso do BNDES divulga cinco projetos finalistas

Competição milionária escolherá arquitetura de novo anexo

Após gerar polêmica envolvendo os direitos autorais dos arquitetos, o concurso público do BNDES acaba de divulgar os cinco projetos finalistas. Milionária, a competição escolherá o projeto arquitetônico de um novo edifício anexo para a instituição no Rio de Janeiro.

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No dia 24 de setembro, os anteprojetos selecionados serão apresentados à comissão julgadora, que os avaliará a partir de critérios como implantação do edifício e sua inserção na paisagem urbana, impacto ambiental e na vizinhança, atendimento às necessidades da empresa, racionalidade do sistema construtivo, conforto ambiental e ecoeficiência.

A previsão é de que o resultado oficial do concurso seja divulgado dia 21 de outubro. Para mais informações, acesse: www.bndes.gov.br/concursoanexobndes 

Confira abaixo os projetos finalistas, e veja as pranchas na galeria.

Autores: Henrique Martin Te Winkel, Gustavo Delonero e Anna Verônica Juni Fontes Coutinho
Proposta: apresenta sistema construtivo racionalizado, atendendo aos princípios de economicidade e exequibilidade, além de distribuição adequada dos espaços. A implantação apresenta fluidez entre os níveis de acessos, adequada relação com a rua e valorização da escala humana, identificando-se com a permeabilidade existente no térreo do EDSERJ. Destaca-se também a boa conexão espacial entre os espaços internos e externos e a preservação da referência visual do Morro de Santo Antônio através dos vazios criados entre as lâminas.

Autores: Monica Trindade Schramm, Beatriz Cintra, Daniel Mackay Dubugras, Paulo Vinícius de Souza Avelar
Proposta: a proposta permite vislumbrar possibilidade de desenvolvimento e se destaca entre as demais pela originalidade da sua implantação, que busca articulação entre o volume construído e os terrenos adjacentes, o EDSERJ e os jardins que o cercam. Valoriza a conexão visual do Caminho de São Francisco com os jardins de Burle Marx e a visada em direção ao casario da Rua da Carioca.

Autores: Mário Biselli, Paulo Roberto Dos Santos Barbosa, Tais Cristina da Silva e Fernanda Castilho
Proposta: a proposta revela seu valor na boa distribuição espacial e organização dos fluxos, na adequada hierarquização e valorização da integração com o EDSERJ, além de manter, como este, boa relação com o espaço público. A solução dada às fachadas proporciona ganhos para a criação de ambientes internos e externos de qualidade e contribui para a complementaridade entre os sistemas naturais e artificiais de ventilação e iluminação.

Autor: Daniel de Barros Gusmão
Proposta: a proposta apresenta equilíbrio entre os aspectos construtivos, funcionais e plásticos. Os espaços internos são organizados de modo racional e a implantação valoriza a integração com o espaço urbano, sobretudo com o jardim de Burle Marx, criando um caminho de São Francisco atrativo e que oferece ao edifício identidade visual marcante.

Autores: André Michels Chibiaqui, Bruna Teodoro Cargnin, Caetano de Freitas Medeiros, Luiz Cesar Ferreira dos Santos Junior, Marcos Silva Oshiro, Renata de Figueiredo e Samuel Soares Sandrini
Proposta: apresenta legibilidade imediata, sendo percebida sua identificação e integração com o EDSERJ, através da similaridade da linguagem arquitetônica e da solução adotada para o embasamento, que dá continuidade ao jardim de Burle Marx e faz referência à topografia original do terreno. Apresenta ainda boa organização espacial e possibilidade de exploração de novas visadas do entorno através do Caminho de São Francisco