Museu do Amanhã, no Rio, abre ao público com viradão cultural

Além de visitar o museu gratuitamente de 19 a 20 de dezembro, o público terá acesso a atividades culturais na praça Mauá durante 32 horas

O Museu do Amanhã, construído sobre o píer Mauá, junto à praça homônima, é uma das âncoras do Porto Maravilha, projeto de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. A construção teve início em novembro de 2011.

Assinado pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o prédio de 15 mil metros quadrados, atualmente em fase de finalização, terá arquitetura sustentável e chegou a utilizar recursos naturais locais.

Sua missão é ser um museu de ciências dedicado a explorar as possibilidades de construção do futuro. “O amanhã não é uma data no calendário: ele é uma construção, e começa hoje. As escolhas feitas no presente determinam o leque de amanhãs possíveis”, diz texto de apresentação.

No fim de semana de 19 a 20 de dezembro, o público poderá conferir a proposta expográfica gratuitamente durante um viradão cultural que durará 32 horas (10h de sábado às 18h de domingo). Haverá também uma série de atividades culturais na praça Mauá.

Ambientes audiovisuais, instalações interativas e jogos ajudarão o percurso narrativo. O Museu do Amanhã terá uma exposição de longa duração dividida em cinco áreas principais – Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhã e Nós – que resultarão em 53 experiências diferentes aos visitantes.

O museu traz ainda espaços para exposições temporárias, auditório com 400 lugares, cafeteria, restaurante e loja, além do Laboratório das Atividades do Amanhã, ambiente coletivo de experimentação e espaço para exibição de projetos e protótipos, e o Observatório do Amanhã, que irá exibir, catalogar e repercutir relatórios e informações das últimas pesquisas científicas e tecnológicas em temas relacionados ao museu e atualizar dados da exposição de longa duração.

O conteúdo do museu foi elaborado por mais de 30 consultores brasileiros e internacionais de diversas áreas. Também foram realizadas parcerias com instituições da ciência no Brasil e no exterior, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Massachusetts Institute of Techonology (MIT), entre outras.

A curadoria será do físico e doutor em Cosmologia Luiz Alberto Oliveira. O designer Ralph Appelbaum assina a concepção museográfica e Andres Clerici, a direção artística. O Instituto de Desenvolvimento de Gestão (IDG) será responsável pela gestão.

O projeto, iniciativa da prefeitura do Rio de Janeiro, é concebido e realizado pela Fundação Roberto Marinho e tem como patrocinador máster o Bradesco.

Mais informações no site http://museudoamanha.org.br